O que é Lúpus?
Data: 10/05/2019
O lúpus é uma doença autoimune inflamatória que pode afetar vários órgãos e tecidos do nosso corpo, como pele, rins, articulações, etc. Seu nome completo é Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) e tem como sintomas a fadiga, febre e dores nas articulações.
Hoje nós vamos apresentar os tipos existentes de lúpus e fatores de risco. Se você estiver no grupo de risco e notar alguma alteração na sua pele, procure seu médico e faça o diagnóstico precoce.
As doenças autoimunes, na sua maioria, são crônicas, mas muitas podem ser controladas com tratamento.
O lúpus pode ser dividido em quatro tipos:
Sistêmico - é a forma mais comum e pode ser grave ou leve. Sua inflamação não é restrita apenas na pele, podendo ocorrer no organismo, comprometendo vários órgãos ou sistemas do nosso corpo.
Neonatal - essa é uma condição que afeta filhos de mulheres com a doença e é causado pelos anticorpos da mãe que atuam sobre a criança ainda no útero.
Com testes adequados, os médicos podem identificar mães em risco e realizar o tratamento no bebê antes ou após o nascimento.
Discoide - esse tipo é sempre limitado à pele e pode ser identificado através do surgimento de lesões cutâneas avermelhadas na pele, elas costumam aparecer no rosto, nuca e também couro cabeludo.
Induzido por drogas - alguns medicamentos ou drogas podem provocar uma inflamação temporária, durante o uso, e provocar sintomas semelhantes ao do lúpus sistêmico. Assim que parar com o uso, as manifestações também cessam.
Fatores de risco:
Embora as mulheres sejam mais acometidas pela doença, o lúpus pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, raça ou gênero.
Gênero: a doença é mais comum em mulheres do que em homens
Idade: a maior parte dos diagnósticos acontece entre os 15 e os 40 anos, apesar de poder surgir em todas as idades. A média de idade é em torno de 31 anos
Etnia: lúpus é mais comum em pessoas afro-americanas, hispânicas e asiáticas. É três a quatro vezes maior em mulheres negras do que brancas.
O lúpus ainda não tem cura total, porém, com os avanços da medicina, o prognóstico tem sido cada vez melhor e, com acompanhamento e tratamento correto, de 80 a 90% das pessoas com lúpus vivem uma vida normal.